Resenha – Livro: Fahrenheit 451, Ray Bradbury

O livro “Fahrenheit 451”, escrito por Ray Bradbury, editora Biblioteca Azul, tem 216 páginas. A obra tem tradução de Cid Knipel.

O título faz referência à temperatura em que o papel pega fogo. Em uma sociedade distópica, os livros são proibidos e as pessoas têm as casas tomadas por telas gigantes. 

A profissão de bombeiro tem uma função contrária a que tem em nossa sociedade: serve para incendiar casas de quem desrespeita as regras e é descoberto com os perigosos objetos de papel. 

A história tem Guy Montag como protagonita. Ele é um bombeiro e passa a questionar a função dele no mundo, depois de conversar com uma adolescente misteriosa.

A esposa de Montag é extremamente passiva diante da realidade. Com uma rotina de aparências e remédios para dormir, ela tem suas decisões conduzidas pelo que assiste na televisão (que toma conta de toda a sala de casa). 

Um professor chamado Faber apresenta os livros para Montag, que aprende um novo jeito de ver o mundo. Lutar contro o sistema, no entanto, não é uma tarefa fácil. 

O livro de ficção científica foi publicado em 1953, durante a Guerra Fria. O autor, Ray Bradbury, nasceu em 1920, nos Estados Unidos, e morreu em 2012. Ele escrevia romances, contos, peças, poesias e roteiros. 

 “Quantas vezes um homem pode afundar e ainda continuar vivo?”

Opinião: Quando o mundo parece estar desmoronando, distopias servem para nos fazer pensar que sempre dá para piorar. “Fahrenheit 451” é uma leitura rápida, mas confesso que fui até o livro imaginando que ele seria diferente. Não me “pegou” tanto quanto eu imaginei, sabe? Mas recomendo a leitura, principalmente pela escalada da censura conservadora que temos observado atualmente. 

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