[Resenha] - Livro: Tartarugas até lá embaixo
John Green, nos agradecimentos do livro, diz: "Pode ser um caminho longo e difícil, mas os transtornos mentais são tratáveis. Há esperança, mesmo que seu cérebro lhe diga que não.". Esse trecho é uma boa introdução para o assunto do livro Tartarugas até lá embaixo, de 269 páginas, escrito pelo renomado John Green e publicado pela Intrínseca.
Aza Holmes, personagem principal do livro, luta diariamente contra sua própria mente. Ela tem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e é constantemente dominada pelos seus pensamentos, que se fecham no que ela chama de "espirais". Por mais que ela tente, é sempre difícil deixar essa espiral. Aza convive com a dúvida de sua existência: ela pensa por conta própria ou é apenas conduzida pelas espirais? Seus pensamentos obsessivos são sobre as bactérias - aquelas que habitam seu corpo e aquelas que podem, por algum motivo, vir a habitar. Além disso, possui a compulsão de cortar seu dedo com a própria unha, para saber que ela é real, e sempre trocar os band-aids.
E aí, já leram o livro? O que acharam?
Aza Holmes, personagem principal do livro, luta diariamente contra sua própria mente. Ela tem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e é constantemente dominada pelos seus pensamentos, que se fecham no que ela chama de "espirais". Por mais que ela tente, é sempre difícil deixar essa espiral. Aza convive com a dúvida de sua existência: ela pensa por conta própria ou é apenas conduzida pelas espirais? Seus pensamentos obsessivos são sobre as bactérias - aquelas que habitam seu corpo e aquelas que podem, por algum motivo, vir a habitar. Além disso, possui a compulsão de cortar seu dedo com a própria unha, para saber que ela é real, e sempre trocar os band-aids.
"O mais apavorante não é girar sem parar numa espiral crescente, é girar sem parar na espirar que se afunila. É ser sugado para um redemoinho que vai se fechando mais e mais e esmagando seu mundo até você estar apenas girando sem sair do lugar, preso numa cela que é exatamente do seu tamanho e nem um milímetro a mais, até você finalmente se dar conta de que na verdade não está preso na cela. Você é a cela."Paralelamente à mente de Aza, existe sua vida. Conhecemos sua melhor amiga, Daisy, que é uma escritora de fanfics sobre Star Wars. Outro personagem central é Davis, um garoto que Aza conheceu no acampamento para crianças que perderam um dos pais.
"Eu o amava, e pensei: talvez nunca mais o veja, e sempre sentirei saudade, e isso não é terrível?"Os caminhos de Aza e Davis voltam a se cruzar quando o pai de Davis, o riquíssimo Russel Pickett, desaparece, e é ofertada uma recompensa por notícias de seu paradeiro. Daisy decide que Aza precisa se reencontrar com Davis, para que elas tenham chance de obter informações. No entanto, eles acabam ganhando grande importância na vida um do outro, muito além do dinheiro.
“Um dos desafios da dor, seja física ou psíquica, é que só podemos nos aproximar dela através de metáforas. Não temos como representá-la como fazemos com uma mesa ou um corpo. De certo modo, a dor é o oposto da linguagem.”Tartarugas até lá em baixo é uma história sobre saúde mental, amizade, superação, amor, dinheiro, ambição, luto. John Green consegue, como sempre, incluir vários assuntos importantes.
"É muito raro encontrar quem veja o mesmo mundo que o seu"Achei o livro interessante em sua abordagem sobre o TOC, ainda tão desconhecido e banalizado pela população. Vale ressaltar que John Green, o autor do livro, possui TOC. O livro foi um projeto pessoal, com o intuito de mostrar às pessoas como é viver com as espirais. No entanto, achei a história um pouco fraca, se comparada aos outros livros do autor.
E aí, já leram o livro? O que acharam?
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