[Resenha] - Livro: Como a música ficou grátis
O livro "Como a música ficou grátis", escrito por Stephen Witt e editado pela Intrínseca, fala do surgimento da pirataria de música no mundo. Três eixos são apresentados na obra: a discussão entre formatos os MP2 e MP3; o primeiro homem a piratear CDs e o reflexo disso para as grandes gravadoras.
Existia um conselho que determinava o melhor formato para músicas e, na época, quem venceu o embate foi o MP2. Quando o arquivo era compactado para MP3, os “entendidos” diziam que muita qualidade era perdida e, além disso, muito recurso computacional era necessário para realizar esse processo.
Os hardwares, no entanto, se desenvolveram muito rápido e realizar essa compactação passou a ser fácil. Se não existisse o MP3, não existiria a pirataria.
Dell Glover, um funcionário de uma fábrica de CDs, segundo o livro, foi o primeiro “pirateador”. O homem tinha acesso aos discos e fazia cópias em um PC que tinha em casa. Ele vendia as cópias para os próprios colegas de trabalho e, muitas vezes, conseguia contrabandear os CDs antes mesmo do lançamento oficial.
Havia ainda um fórum secreto online, onde as pessoas que faziam cópias trocavam arquivos. Eles gravavam discos com o material que recebiam e vendiam. (Lembrando que a internet não era não popular e acessível como hoje em dia!).
A indústria musical começou a notar que alguma coisa estava errada. Pessoas foram denunciadas, processadas, e alguns “pirateadores” ficaram com medo e pararam. A fábrica em que Glover trabalhava instalou detector de metais no prédio, para que os funcionários não saíssem de lá com discos. Eles, obviamente, conseguiam formas de driblar isso.
Dell Glover vazou cerca de dois mil álbuns ao longo de uma década. “Como a música ficou grátis” apresenta os bastidores de um processo ilegal que permite que, hoje, as pessoas tenham acesso “livre” a quase todas as músicas que querem ouvir. Na internet, tudo é encontrado e alguns artistas, pela divulgação, disponibilizam gratuitamente seus discos. A pirataria continua transformando a relação do consumidor e dos artistas com a indústria musical.
Avaliação:
Existia um conselho que determinava o melhor formato para músicas e, na época, quem venceu o embate foi o MP2. Quando o arquivo era compactado para MP3, os “entendidos” diziam que muita qualidade era perdida e, além disso, muito recurso computacional era necessário para realizar esse processo.
Os hardwares, no entanto, se desenvolveram muito rápido e realizar essa compactação passou a ser fácil. Se não existisse o MP3, não existiria a pirataria.
Dell Glover, um funcionário de uma fábrica de CDs, segundo o livro, foi o primeiro “pirateador”. O homem tinha acesso aos discos e fazia cópias em um PC que tinha em casa. Ele vendia as cópias para os próprios colegas de trabalho e, muitas vezes, conseguia contrabandear os CDs antes mesmo do lançamento oficial.
Havia ainda um fórum secreto online, onde as pessoas que faziam cópias trocavam arquivos. Eles gravavam discos com o material que recebiam e vendiam. (Lembrando que a internet não era não popular e acessível como hoje em dia!).
A indústria musical começou a notar que alguma coisa estava errada. Pessoas foram denunciadas, processadas, e alguns “pirateadores” ficaram com medo e pararam. A fábrica em que Glover trabalhava instalou detector de metais no prédio, para que os funcionários não saíssem de lá com discos. Eles, obviamente, conseguiam formas de driblar isso.
Dell Glover vazou cerca de dois mil álbuns ao longo de uma década. “Como a música ficou grátis” apresenta os bastidores de um processo ilegal que permite que, hoje, as pessoas tenham acesso “livre” a quase todas as músicas que querem ouvir. Na internet, tudo é encontrado e alguns artistas, pela divulgação, disponibilizam gratuitamente seus discos. A pirataria continua transformando a relação do consumidor e dos artistas com a indústria musical.
Avaliação:
Obrigada ao meu pai fofinho e bacharel em ciência da computação por ter me ajudado com esse livro! ♥
Olá Thaís!!!
ResponderExcluirO livro parece ser interessante, pois afinal conta uma história verdadeira e que realmente afetou a indústria musical.
Mas posso dizer que de tanto afetar ou os CDs estão muito barato ou muito caro o que não vale muito a pena.
Mas gostei da história e a resenha ficou muito boa :3
Até uma próxima o/
lereliterario.blogspot.com
Oi Thaís, tudo bom?
ResponderExcluirEu adoro musicas, mas não sou tão fã não, não sei se gostaria tanto do livro como você, mas fiquei interessada pela sua resenha, parece bem interessante.