[Resenha] - Livro: Apenas um ano
"Há uma diferença entre perder algo que sabia ter e perder algo que se descobriu ter. Uma é decepção. A outra é perda de verdade". (p. 103)
O livro "Apenas um ano", escrito por Gayle Forman e editado pela Novo Conceito, é a continuação do livro "Apenas um dia" ([Resenha] - Livro: Apenas um dia).
Dessa vez, a história é narrada por Willem. Na manhã seguinte à primeira - e única - noite juntos do casal, ele sai para comprar o café da manhã e tem uma desagradável surpresa.
Espancado por skinheads, Willem é levado ao hospital e não consegue se lembrar com clareza do último dia. Aos poucos as memórias vão retornando e ele sai pela cidade desesperado em busca de sua "Lulu".
Procurar alguém de quem não se sabe o nome não é tarefa fácil. Ele deixa Paris e volta para a cidadezinha em que nasceu, na Holanda. Retornar ao lugar que um dia foi sua casa traz à tona inúmeros sentimentos difíceis de lidar. A morte do pai, a ausência da mãe, a mágoa e a saudade em contraste.
Num processo de amadurecimento e autoconhecimento, Willem vive diversas experiências românticas, viaja para países como México e Índia, reencontra velhos amigos e se aproxima de parentes com quem há tempos não tinha contato. Na mochila, no entanto, o maior desejo carregado pelo garoto é descobrir quem é e onde está Lulu.
♥ Opinião: Fiquei tão envolvida com a narrativa de Willem quanto fiquei com a de Alyson. Foi bom conhecer o outro lado da história e descobrir que o ator misterioso não era um canalha. haha Adorei essa capa também! As descrições dos locais por onde ele passou me levaram a uma verdadeira viagem. O que gostei bastante nas duas obras são as referências a obras de William Shakespeare. Recomendo a leitura de "Apenas um dia" e de "Apenas um ano"!
♥ Avaliação:
♥ Citações:Bem, é isso. Até mais! :)
"Um pouco antes de pegar no sono, uma das minhas falas - uma das falas de Sebastian - de Noite de Reis me vem à mente: 'Se é para sonhar, então me deixe dormir!'." (p. 38)
"Existe uma linguagem universal da conversa fiada". (p. 59)
"'Está comparando o amor a... uma macha?', Lulu havia perguntado. A princípio ela tinha sido cética. 'É algo que nunca desaparece, independentemente do quanto você queira que suma.' Sim, 'mancha' parecia uma boa palavra". (p.87)
Sério, Thaila? É, não tem muita emoção mesmo. É um livro mais reflexivo, né?
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo comentário! Bjs
Gosto de livros cujo personagem viaja por vários lugares em busca de si mesmo... talvez porque eu mesma viva essa experiencia de buscar a mim mesma enquanto realizo tarefas aleatórias. A Gayle é uma autora que divide os blogueiros que sigo, uns gostam outros nem tantos e eu tenho curiosidade ler algo dela... quem sabe encare esses?!?!
ResponderExcluirPandora
O que tem na nossa estante
Ei, Pandora! =)
ExcluirBom te ver por aqui!
Sim, leia esses dois para "experimentar". rs
Beijo